domingo, 1 de junho de 2008

A volta

Pois é, pessoal, voltei. Nenhum imprevisto. Tudo está no seu lugar. Ótimo, porque semana que vem eu viajarei de novo! Mesmo esquema: pai e mãe, ouro de mina... Meus pais novamente ficarão com João Marcelo. Fico com pena deles porque sei que cansa, mas, embora pareça, não é sempre que eu e Marcelo saímos pelo meio do mundo. A volta foi tranqüila. João Marcelo só demorou uma hora e meia pra dormir depois que entramos no quarto, com as luzes todas apagadas e aquele som infalível, tocando lindas canções de ninar. Rápido, não? Quando cheguei, tinha novidades: o avô tinha feito tudo que o neto queria... Comprou um bicho de pelúcia (o Leitão, da coleção do urso Pooh) por R$ 150,00 e achou uma pechincha. "Papai, foi um absurdo! A gente sempre explica pra ele que não tem condição de comprar esses brinquedos caros e ele termina levando qualquer brinquedinho de até R$ 5,00", reclamei. Papai olhou pra mim e disse: "Achei que ainda estava lucrando, porque o primeiro brinquedo de que ele gostou era um bicho de pelúcia de R$ 600,00. Por isso, quando ele fez a troca, comprei sem pestanejar..." Coisa de avô...

3 comentários:

(A estrangeira) Cristina Alcântara disse...

Coisa de avô fofo!

(A estrangeira) Cristina Alcântara disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
(A estrangeira) Cristina Alcântara disse...

Li um poema muito fofinho sobre a laranjeira e o limoeiro. Segue como sugestao para Joao Marcelo:
- Poema de Antonio Machado

"A un naranjo y a un limonero

Naranjo en maceta, ¡qué triste es tu suerte!
Medrosas tiritan tus hojas menguadas.
Naranjo en la corte, ¡qué pena da verte
con tus naranjitas secas y arrugadas!.

Pobre limonero de fruto amarillo
cual pomo pulido de pálida cera,
¡qué pena mirarte, mísero arbolillo
criado en mezquino tonel de madera!

De los claros bosques de la Andalucía,
¿quién os trajo a esta castellana tierra
que barren los vientos de la adusta sierra,
hijos de los campos de la tierra mía?

¡Gloria de los huertos, árbol limonero,
que enciendes los frutos de pálido oro,
y alumbras del negro cipresal austero
las quietas plegarias erguidas en coro;

y fresco naranjo del patio querido,
del campo risueño y el huerto soñado,
siempre en mi recuerdo maduro o florido
de frondas y aromas y frutos cargado!"